quinta-feira, 20 de maio de 2010

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Ontem, quando estava a chegar a casa, recebi a notícia de que uma pessoa que conhecia tinha morrido.

Nem queria acreditar!
Fiquei tão surpreendida com a notícia que até troquei o nome ao meu vizinho e acho que durante uns segundos não consegui articular nada de jeito.


Pelo que o meu vizinho me disse, ela sentiu-se mal durante a noite e chegou ainda a ir para o hospital, mas não a conseguiram salvar.

Morreu de AVC.


Tinha a minha idade, era muito simpática e via-a sempre a sorrir!

E é a imagem da cara dela a sorrir para mim que, desde ontem, não me sai da cabeça.


Não consigo também parar de pensar no que ela me disse na última vez que falamos.

Falou-me no sonho de ser mãe. Falou-me que ultimamente se interrogava como seria o amor de mãe, que tinha vontade de ser mãe...


Pois é, e são situações como estas que nos levam a questionar muita coisa, não é?!


Ultimamente, tenho pensado muito que tomamos sempre o dia de amanhã como garantido...

Fartamo-nos de fazer planos a longo prazo e vamos adiando sempre coisas que nos dão prazer fazer...


Não tive oportunidade de lhe prestar uma última homenagem.

Deixo-te aqui um beijinho e o desejo de que estejas num «lugar melhor», como dizia Sócrates (o filósofo).


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